A PAPISA JOANA
A história começa com Joana ainda criança vivendo com sua família. Filha de um padre muito conservador e de uma mãe saxã, que seguia rigorosamente o que seu marido ordenava, Joana era filha mais nova entre três irmãos.
Tinha uma afinidade muito grande com seu irmão mais velho Mateus. O qual ensinou-lhe a ler e escrever, além dos ensinamentos religiosos. Ela tinha um dom para o aprendizado e aprender a ler e escrever e latim e grego. Não se conformava com a forma arrogante e submissa que as mulheres eram tratadas.
Ainda criança por problemas de saúde seu irmão Mateus veio a falecer, isso abalou muito a família que tinha planos para o futuro religioso do menino. O outro irmão João já não tinha uma afinidade com os estudos, porém o pai que acreditava que mulheres não deviam estudar preferiu encaminha-lo para estudos no convento. Joana indignada com a situação foge de casa e encontra o irmão no caminho para o seminário, onde os dois juntos começam uma trajetória religiosa que envolve dedicação, desafios e aventuras.
Chegando ao seminário, Joana conhece aquele que seria seu grande amor Gerald. Durante o tempo que lá permaneceu ficou alojada à casa do conde Gerold e sua família. Joana passa por incontáveis humilhações na escola. E, um dia, Richeld, mulher de Gerold, enciumada pelo afeto de ambos, decide casá-la a força, obrigando-a a parar com os estudos. No dia do casamento, a igreja é atacada por nórdicos, e a população da cidade chacinada. Joana sobrevive, decide então passar-se pelo irmão morto – João – e, ir para o monastério de Fulda. Gerold estava numa campanha do imperador, longe de Dorstadt.
Passam os anos e Joana, agora João Ânglico, torna-se um monge notável, um excelente médico. Joana aproveitou sua nova identidade sem as privações de outrora e expande seus conhecimentos, tornando-se uma célebre erudita. Um dia, recebe a notícia que seu pai a estava esperando – viera visitá-la, ou melhor, a João. Ela reluta, mas caba indo encontrar o