a origem dos antropos
Este capítulo, em particular, após apresentar e discutir os principais tipos defluxos da globalização (materiais e imateriais), cujo meio geográfico é o técnico-científico-informacional, abordará o comércio internacio¬nal de mercadorias como um dos principais fluxos materiais, enfatizando algumas cau¬sas de seu incremento no atual período his¬tórico.
Para dar início ao desenvolvimento das noções de rede e fluxo, relacionando-as, em geral, ao processo de globalização e, em par¬ticular, ao sistema de transportes e ao co¬mércio internacional de mercadorias, vamos usar dois exemplos significativos de fluxos materiais: uma leitura car¬tográfica acrescida de um pequeno texto. O mapa tem por objetivo compre-ender como os fluxos de transportes influem diretamente nos processos de distribuição de mercadorias, característica marcante da globalização, e o texto reforçará os conceitos de redes e fluxos de transportes.
A modernização do sis¬tema de transporte pode agilizar a distri¬buição de mercadorias e contribuir para a diminuição dos custos finais de produção. A ampliação da capacidade de carga dos navios é responsável por facilitar o trans¬porte e baratear custos: a modernização nas formas de armazenamento para transportes com o uso de contêineres evitam perdas e a ampliação da velocidade diminui o tempo de distribuição das mercadorias.
Os flu¬xos materiais são aqueles representados por objetos que possuem materialidade e volume e, portanto, compõem uma imensa gama de sistemas de infraestrutura e de mercadorias. Já os fluxos imateriais são aqueles dissemi¬nados pelos meios de comunicação e infor¬mação, como a internet e a telefonia, e que influem em nossas vidas, alteram a nossa eco¬nomia, mas que não são palpáveis e, portanto, não têm materialidade.
Na atualidade, há uma relação de interdependência entre os fluxos materiais e imateriais. Se, por um lado, toda a infraestrutura dos setores de comunicação e informação compõe-se de uma base