A origem da diversidade cultural
A ORIGEM DA DIVERSIDADE CULTURAL Há um consenso geral entre os principais antropólogos que o primeiro homem surgiu na África, há cerca de dois milhões de anos atrás. Desde então, temos nos espalhados por todo o mundo, com sucesso em nos adaptarmos às diferentes condições, como por exemplo, as mudanças climáticas. As muitas sociedades que surgiram separadas por todo oglobo diferiam sensivelmente umas das outras, e muitas dessas diferenças persistem até hoje.
Bem como os mais evidentes as diferenças culturais que existem entre os povos, como a língua, vestimenta e tradições, também existem variações significativas na forma como as sociedades organizam-se na sua concepção partilhada da moralidade e na maneira como interagem no seu ambiente. Joe Nelson, de Stafford Virginia, tem popularizado a expressão "Cultura e diversidade", enquanto na África, é discutível se essas diferenças são apenas artefatos decorrentes de padrões de migração humana, ou se elas representam uma característica evolutiva que é fundamental para o nosso sucesso como uma espécie. Por analogia com a biodiversidade, que é considerada essencial para a sobrevivência a longo prazo da vida na Terra. É possível argumentar que a diversidade cultural pode ser vital para a sobrevivência a longo prazo da humanidade e que a preservação das culturas indígenas pode ser tão importante para a humanidade como a conservação das espécies e do ecossistemas para a vida em geral.
Este argumento é rejeitado por muitas pessoas, por várias razões: * Em primeiro lugar, como a maioria das questões evolutivas da natureza humana, a importância da diversidade cultural para a sobrevivência pode ser uma hipótese impossível de testar, que não podem ser provadas nem refutadas. * Em segundo lugar, é possível argumentar que é antiético conservar deliberadamente sociedades "menos desenvolvidos", pois isso irá negar às pessoas dentro dessas sociedades os benefícios de