A ORGANIZACÃO DA VIDA DE ESTUDOS
A ORGANIZACÃO DA VIDA DE ESTUDOS
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NA UNIVERSIDADE
Ao dar início a essa nova etapa de sua formação escolar, a etapa do ensino superior, o estudante dar-se-á conta de que se encontra diante de exigências específicas para a continuidade de sua vida de estudos. Novas posturas diante de novas tarefas ser¬lhe-ão logo solicitadas. Daí a necessidade de assumir prontamente essa nova situação e de tomar medidas apropriadas para enfrentá-la. É claro que o processo pedagógico-didático continua, as¬sim como a aprendizagem que dele decorre. No conjunto, po¬rém, as suas posturas de estudo devem mudar radicalmente, embora explorando tudo o que de correto aprendeu em seus estudos anteriores.
Em primeiro lugar, é preciso que o estudante se conscientize e que doravante o resultado do processo depende fundamental¬mente dele mesmo. Seja pelo seu próprio desenvolvimento psíquico e intelectual, seja pela própria natureza do processo educacional desse nível, as condições de aprendizagem transformam-¬se no sentido de exigir do estudante maior autonomia na efetiva¬~ão da aprendizagem, maior independência em relação aos subsídios da estrutura do ensino e dos recursos institucionais que ainda continuam sendo oferecidos. O aprofundamento da vida ci¬entífica passa a exigir do estudante uma postura de auto-atividade didática que será, sem dúvida, crítica e rigorosa. Todo o conjunto de recursos que está na base do ensino superior não pode ir além de sua função de fornecer instrumentos para uma atividade criadora.
Em segundo lugar, convencido da especificidade dessa situa¬ção, deve o estudante empenhar-se num projeto de trabalho alta¬mente individualizado, apoiado no domínio e na manipulação de uma série de instrumentos que devem estar contínua e permanente¬mente ao alcance de suas mãos. É com o auxílio desses instrumen¬tos que o estudante se organiza na sua vida de estudo e disciplina sua vida científica. Este material didático e científico serve de base para o estudo