A ordem mundial
Este trabalho de cunho acadêmico visa avaliar a importância do consumo das famílias na geração da riqueza do país, assim como os elementos existentes em sua formação que possam dificultar ou melhorar o desempenho tendo e observando a ótica política voltada a este indicador.
Consumo das Famílias
O consumo das famílias é a parcela do PIB utilizada pelo setor privado para satisfazer suas necessidades correntes e é formada pelo consumo de bens duráveis, não duráveis e serviços.
No Brasil representa em média 60% de toda a riqueza gerada no país e em 2010 foi responsável pelo maior crescimento da economia brasileira em 24 anos, fechando com 7,5% de crescimento.
No ano seguinte o Brasil foi afetado pela crise econômica nos Estados Unidos e na Europa, que somada a política de inflação adotada pelo Banco Central impactou no crescimento do PIB em 2011, que cresceu abaixo de seu potencial.
Em contra partida, o consumo das famílias manteve sua crescente e superou o PIB pelo 8º ano consecutivo registrando 4,1% de crescimento enquanto o PIB cresceu 2,7%, este resultado é fruto da aplicabilidade dos fatores que contribuem para sua formação, tais como: redução de preços dos produtos, criação e desenvolvimento de novos produtos adaptados ao gosto da nova classe média, geração de empregos, desoneração do IPI, aumento da renda e expansão do crédito, em contexto a não aplicação destes fatores impactam diretamente no seu crescimento e consequentemente na geração da riqueza do país.
Com isso, “para o Banco Central, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,7% em 2011, na comparação com 2010, divulgado nesta terça-feira está relacionado à demanda doméstica - considerada o principal suporte da economia. O BC ressalta que o consumo das famílias foi estimulado pela expansão moderada do crédito, pela geração de empregos e de renda.
Segundo nota