A obra o milagre europeu

A obra o milagre europeu, está apontado principalmente para as indagações comparativas entre a situação da Europa, e das antigas potências do oriente como china e índia, já retratados anteriormente. De maneira geral a análise feita inicia-se com a comparação do padrão de vida da população européia com a oriental. Em termos de padrão de vida a sociedade oriental simplesmente impressionava com grandes monumentos e deslumbrantes construções, com uma corte impecável e luxuosa, porém rodeada de um mar de pobreza e desigualdade. Na mesma época os camponeses europeus se vestiam melhores do que os orientais, tinham um padrão de consumo mais elevado, casas melhores, salários reais crescentes, além da alimentação, que por sua vez não contava com o consumo só de cereais, na Europa consumia-se carne de maneira elevada, ou seja o padrão de vida era realmente melhor assim como a distribuição de renda, o que gera várias implicações e tem vários motivos. Para começar no continente europeu, utilizava-se mais animais nas plantações e manejos com agricultura e a pecuária era completamente mais incentivada do que nos outros países do leste, que transcorre num alto consumo de bovinos, não necessidade de tantos camponeses, o que fez com que na Europa houvesse uma classe muito menor de camponeses desprovidos e alienados, fazendo com que as cidades fossem maiores e com mão de obra disponível para outros empreendimentos. Outra questão importante é que menos pessoas no campo conseguiam sustentar uma maior quantidade de pessoas na cidade, diferentemente na China e na Índia que possuía uma população grande demais e um montante de camponeses muito alto, que comprometia a migração campo cidade e a sua evolução.
Aprofundando ainda na China, é retratada a situação do campo em que as práticas utilizadas, para manter uma alta produção que alimente todo o povo, eram completamente absurdas e arcaicas, sendo utilizadas muitas vezes as fezes humanas, que também eram despejadas em canais. Práticas como