Histórico do saneamento
Os quadros 1 e 2 retratam as informações referentes à relação saneamento-saúde, o caráter dessas ações e os processos econômico, político, social e cultural em períodos diferentes, seguindo a linha de raciocínio dos autores, o comentário será feito para cada período dos quadros, observando as informações da palestra da professora Sonia Burff e do livro “Uma Cidade Sã e Bela – a Trajetória do Saneamento de Natal”.
Tem-se notícia de coletores de esgoto em Nippur, na Babilônia de 3750 a.c.. Sabe-se que Roma conseguiu se desenvolver e comportar uma população tão grande devido à preocupação com a construção de redes de infraestrutura que saneassem-na, como os grandiosos aquedutos, extensos esgotos construídos a partir de 312 a.c.. Na América do Sul, a civilização Quichua, que se desenvolveu entre os séculos XIII e XVI, há ruínas de sistemas de esgoto e banhos, o que atesta a aplicação pelo povo da engenharia sanitária.
1º– séc. XVI a meados do séc. XIX
Entre o século XVI e meados do século XVIII generalizou-se a pavimentação das ruas e construção de obras de canais de drenagem onde escoavam os refugos indesejáveis das ruas para os rios e lagos na Europa. Essa solução gerava mau cheiro e poluía os mananciais. Desde a origem do pensamento de Hipócrates, século V a.C., tinha-se a ideia de que o meio natural e os seus condicionantes geográficos são considerados fatores determinantes da qualidade de vida dos que habitam as cidades. Esse pensamento influenciou muitas teorias até o século XVIII.
O século XVII foi marcado pela existência de uma “patologia urbana”, já o Século XIX pelo desenvolvimento dos meios técnicos para conter essas enfermidades. Em 1832, a epidemia mundial de cólera fez com que o pensamento em torno da origem das doenças se direcionasse para a estagnação das águas e dos dejetos. Desse modo a circulação transformou-se na palavra de ordem da engenharia sanitária. Iniciou-se uma política de saneamento básico com as epidemias.
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