o milagre brasileiro
O Milagre foi claramente marcado pela realização de grandes obras da iniciativa pública.
Algumas obras, realizadas nessa fase, acabaram recebendo o nome de faraônicas, devido à forte impressão de apresentar um país que se modernizava a passos largos. Para a construção da rodovia Transamazônica, que integra 4.073 km, por exemplo, foram gastos pelo governo 1,5 bilhão de dólares na época, o que hoje equivale a 7,7 bilhões de dólares. Não foi tarefa de pouca monta. A obra foi praticamente em mata fechada e a extensão da estrada poderia cobrir todo o continente europeu, de Lisboa, em Portugal, até Kiev, na Ucrânia. No entanto, a estrada, entregue em tempo recorde, ainda permanece inacabada até os dias de hoje. Portanto, foi um projeto que custou muito caro e não trouxe reais benefícios.
Outros marcos que alavancaram essa fase foi a construção da ponte Rio-Niterói, que contou, entre outros recursos, com um empréstimo de US$ 22 milhões com bancos britânicos, enquanto a Usina Hidrelétrica de Itaipu, que foi construída por meio de negociações com o Paraguai a fim de melhorar os laços de cooperação entre os dois países, Brasil e Paraguai, e o aumento da capacidade de geração de eletricidade do país, é considerada a maior usina hidrelétrica do país até os tempos atuais. Todo esse crescimento teve um custo