Fundamentos
Esse encontro foi sem duvida marcante para ambos, pois os portugueses maravilharam-se com os nativos, seus vestuários, pinturas, comportamento, idioma, etc.
Os índios por sua vez certamente surpreenderam-se com as caravelas enormes, pessoas com vestimentas luxuosas, calçados, idioma, costumes e acessórios surpreendentes para sua realidade.
O contato entre esses povos, no entanto, trouxe consequências terríveis aos nativos, que passaram a serem escravos e perderam as terras onde costumavam habitar sendo obrigados a mudar para regiões distantes do litoral. Também sofreram com doenças trazidas pelos portugueses, pois não havia desenvolvido imunidade, o que causou a morte de milhares.
Com o intuito de expandir a economia da colônia, Portugal passou a investir na produção da cana de açúcar, ideia já utilizada na colonização da costa africana, mas para esse trabalho ter continuidade era necessária mão de obra e em uma tentativa de se conseguir trabalhadores deu inicio a escravização dos nativos. Porem, o sistema de escravidão não funcionava com os índios como Portugal queria, porque havia muita fuga, morte e inadequação dos nativos ao tipo de trabalho imposto pelos colonizadores, o que tornava inviável a sua execução.
Esta relação histórica é marcada pelo domínio invasor contra os costumes nativos, que se reflete nos dias atuais, em que os índios são considerados estrangeiros na própria terra e precisam abdicar de seus valores e seu modo de ser para garantir a "cidadania” considerada pelo povo dominante como a "forma certa de se viver".
O continente europeu é um dos mais antigos do mundo no que diz respeito à sua história, e foi a