A obra de Paulo Freire
Freire afirma isso ao dizer que: “(...) o educador já teve ou continua tendo experiência da produção de certos saberes” praticando a “dodiscência” exposta pelo autor como o processo em que se ensina e se aprende o conhecimento. Desse modo, fica claro que o saber acontece de forma integrada não dependendo somente de um ou de outro, são atividades que se complementam, sendo o professor e o aluno sujeitos do processo. É partindo da ideia de que “quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender” que Freire mostra com a sua maestria como ensinar e ao mesmo tempo aprender.
E é através de sua formação que o autor apresenta ao longo de sua obra alguns saberes essenciais para nossa formação como futuros educadores e construtores do saber.
O autor aponta a problemática em adotar um ensino bancário aos alunos e nos mostra soluções para que este ensino não seja praticado dentro da sala de aula, Freire nos diz que o professor deve estar aberto às indagações dos alunos e as suas curiosidades, e nos ensina a pensar certo e a criar possibilidades para produzir e construir o conhecimento dos alunos.
Como dito inicialmente, Freire nos leva a uma reflexão crítica entre teoria e prática e afirma que sem esta reflexão os conteúdos passados em sala de aula podem se tornar mero ativismo. O autor sustenta seu ensinamento utilizando como exemplos, o ato de cozinhar e a prática de velejar, mostrando que primeiro é necessário à aplicação teórica para que depois na prática se confirme, modifique ou e se