A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica
• A obra arte sempre foi reprodutível (imitação), mas a reprodutibilidade técnica da arte é algo “novo”. Valor de prognóstico
• Benjamin pensa sobre como as transformações ocorridas nos processos de produção se refletiram nos setores da cultura e como as técnicas de reprodução em massa, tais como a fotografia e o cinema modificaram o entendimento das obras de arte.
• Fotografia como chave da nova lógica de reprodutibilidade
• “Pela primeira vez, com a fotografia, a mão liberta-se das mais importantes obrigações artísticas no processo de reprodução de imagens, as quais, a partir de então, passam a caber unicamente ao olho que espreita por uma objectiva.”
• “No início do século XX, a reprodução técnica tinha atingido um nível tal que começara a tornar objeto seu, não só a totalidade das obras de arte provenientes de épocas anteriores, e a submeter os seus efeitos às modificações mais profundas, como também a conquistar o seu próprio lugar entre os procedimentos artísticos.”
AUTENTICIDADE E AURA
“Mesmo na reprodução mais perfeita falta uma coisa: o aqui e agora da obra de arte – a sua existência única no lugar em que se encontra.”
- A autenticidade de uma obra de arte está diretamente relacionada com o fato dela ser o número um, a origem, a matriz. “(...) a autenticidade não é reprodutível.”
- O que é autêntico não encontra igualdade se não em si mesmo.
“A autenticidade de uma coisa é a suma de tudo o que desde a origem nela é transmissível, desde a sua duração material ao seu testemunho histórico.”
“(...) o que murcha na era da reprodutibilidade da oba de arte é a sua aura.”
“Mesmo a reprodução mais perfeita não possui o ‘aqui e agora da obra de arte’, sua existência única que contém em si a história da obra. Isso é a autenticidade que classifica o objeto como