Obra de arte na era da reprodutibilidade tecnica
Texto de Walter Benjamin publicado em 1955.
Primeira versão
Max fez uma análise do modo capitalista, onde previu o futuro do capitalismo, não somente a crescente do proletariado, mas a criação de condições para sua extinção. Tendo em vista que a cultura de uma sociedade se modifica com a base econômica. As previsões não se referem a teses e muito menos as fases da sociedade sem classes, e sim teses evolutivas da arte, pois não eram apropriáveis pelo fascismo.
Reprodutibilidade técnica
A obra de arte sempre foi reproduzida, os mestres faziam exercícios com seus discípulos – imitações. Foi graças a xilogravura, na Idade Média, que o desenho se tornou tecnicamente reprodutível, assim como a litogravura no início do século XIX. Com a litogravura, as artes gráficas adquiriram meios de ilustrar a vida cotidiana. Começando assim a fica no mesmo nível de imprensa. A reprodução da imagem, onde a mão foi liberada das responsabilidades artísticas que agora cabiam unicamente aos olhos. Com a reprodução técnica do som iniciando-se no fim do século passado, com ela o padrão de qualidade não somente podia transformar seus objetivos das obras em arte tradicionais.
Autenticidade
Nas reproduções mais perfeitas estão ausentes o elemento principal, o aqui e agora da arte. Pois as transformações que ela sofreu com a passagem dos tempos, fisicamente, quimicamente não podem ser investigados em uma reprodução, onde a reconstrução precisa partir do local onde se encontrava a original. Pois a sua autenticidade é a transmissão da tradição, desde a sua origem, duração material e testemunho histórico. Quando é feito uma reprodução se perde o testemunho, que é a autoridade do seu peso tradicional. O conceito da aura, um processo sintomático, que vai mais além da esfera da arte. Onde a reprodução da arte, substitui a existência única da obra, onde faz com que venha ao encontro da população, onde abalam a tradição, se relacionando