A obesidade como fator de risco para o desenvolvimento da resistência insulínica e terapêutica nào farmacológica
OBESITY AS RISK FACTOR FOR DEVELOPMENT OF INSULIN RESISTANCE AND NONPHARMACOLOGYCAL THERAUPEUTICAL
Carolina Gimenez Junqueira[1]
Jefferson Retuci Teixeira[2]
Paulo Cesar Bósio3
RESUMO
O sedentarismo, as mudanças e transições demográficas, sócio-econômicas e a constante persistência nos hábitos alimentares, com características ocidentais, tornaram a obesidade uma doença comum entre a população mundial. Existe uma relação significante entre obesidade e os casos totais de mortalidade e morbidade, decorrentes das conseqüências patológicas causadas pela mesma, sendo as mais comumente descritas a hipertensão, dislipidemia, resistência insulínica e o diabetes mellitus tipo 2. Sabe-se que a obesidade é fonte de muitas investigações e estudos científicos, sendo assim, é incumbência dos profissionais da saúde a prevenção e o tratamento da obesidade visando o restabelecimento pleno da saúde do paciente, impedindo a instalação de moléstias secundárias como a diabetes mellitus tipo 2. O exercício físico regular e a orientação alimentar adequada, fazem parte da terapêutica não-farmacológica, sendo importantes meios de tratamento da obesidade e do diabetes mellitus tipo 2, atuando no metabolismo energético e promovendo um aumento da sensibilidade do receptor à glicose. A resistência à insulina e o conseqüente desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2 estão descritos neste estudo que têm como propósito revisar a literatura e identificar sua relação com a obesidade e a terapêutica não-farmacológica existente.
Palavras-chave: obesidade; resistência insulínica; diabetes mellitus tipo 2; exercício físico; dieta.
ABSTRACT
Sedentarysm, the changes and demographic transistions, partner-economic and the constant persistence in the alimentary habits, with occidental characteristics, had become the obesity a common illness between the world-wide population.