Diabetes Mellitus
O Diabetes Mellitus é uma doença metabólica de origem genética associada a uma deficiência absoluta ou relativa de insulina, que ocorre em cerca de 5% da população. Caracteriza-se por um conjunto de vária desordens metabólicas que apresentam um achado clínico comum, mas que podem diferir de forma importante em relação à herança, patogênese, história natural, presença de complicações vasculares ou neurológicas, resposta à terapêutica e/ou medidas profiláticas.
Caracteriza-se por hiperglicemia crônica com distúrbios do metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas. A longo prazo se acompanha de disfunção e falência de vários órgãos, por lesão especialmente em nervos e vasos sangüíneos.
O Diabetes está associado freqüentemente a lesões específicas da microcirculação, alterações neuropáticas e aterosclerose. O quadro clínico do diabetes Melittus é bastante variado, dependendo da abrangência e da gravidade das complicações clínicas.
A doença atinge 150 milhões de pessoas no mundo e a projeção feita pela Organização Mundial da Saúde para o ano de 2025 é de 300 milhões. O diabetes é tratado como epidemia nos EUA e na Europa. No Brasil, 10 milhões de pessoas têm a doença, e a incidência aumenta em adultos e adolescentes, tendo como principal causa o crescente aumento de peso. Segundo o Ministério da Saúde, 50% dos brasileiros sequer sabem que são diabéticos. A doença aumenta 3 a 5 vezes o risco de complicações cardiovasculares (infarto e isquemia cerebral) e é a 1ª causa de falência renal, cegueira, amputação e disfunção erétil, além de diminuir a expectativa de vida em 5 a 10 anos.
Classificação do diabetes mellitus
Tipo I ou Diabetes Melittus Insulino-dependente: caracterizada pela destruição das células beta do pâncreas (Insulite), geralmente ocasionando deficiência absoluta de insulina, de natureza auto-imune ou idiopática;
Tipo II ou Diabetes Melittus não Insulino-dependente: varia de uma