diabetes mellitus
A identificação e a incidência dos fatores de risco que interferem no desenvolvimento da diabetes mellitus.
A diabetes mellitus é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da mesma de exercer adequadamente os seus efeitos, resultando em resistência insulínica.
Caracteriza-se pela presença de hiperglicemia crónica, frequentemente acompanhada da dislipidemia, hipertensão arterial e disfunção endotelial.[4]
A sua importância nas últimas décadas vem crescendo em decorrência de vários fatores, tais como:
Maior taxa de urbanização;
Aumento da esperança média de vida;
Industrialização;
Maior consumo de dietas hipercalóricas e ricas em hidratos de carbono, de absorção rápida;
Deslocamento da população para zonas urbanas;
Mudanças de estilos de vida tradicionais, ara modernos;
Inatividade física;
Obesidade;
Historia familiar de diabetes mellitus tipo 2;
Hipertensão arterial.[2][5]
O estilo de vida está diretamente relacionado com a incidência de diabetes mellitus do tipo 2 e da síndrome metabólica, e a obesidade e o sedentarismo aumentaram dramaticamente esse risco.[4]
A eclosão de casos de diabetes mellitus tipo 2 na infância e na adolescência é decorrência da epidemia mundial de obesidade e da falta de atividade física.
Atualmente, mais de 200 crianças e adolescentes desenvolvem a doença a cada dia.[5]
A literatura sobre a diabetes mellitus tipo 2 é ampla, porém, ao ser direcionada para adolescentes, é notório o predomínio de estudos que investigam fatores de risco isolados e comuns para a diabetes mellitus tipo 2, ou seja, hipertensão arterial, excesso de peso, sedentarismo e síndrome metabólica.[5]
Baseando-nos no estudo realizado em doze estabelecimentos de ensino de rede privada, na cidade de Fortaleza (Brasil), onde foram entrevistados 794 alunos inseridos na faixa etária dos 12-17 anos, realizado de Março a Junho, e Agosto e