Terapia Nutricional na Síndrome Metabólica
Introdução:
Em meados dos anos 20 a SM era uma associação entre hipertensão arterial, hiperglicemia e gota.
Nos anos 30, o diabético jovem, magro e propenso à Cetose era mais sensível à insulina do que os mais idosos, obesos e não propensos à Cetose.
Em 1956, a SM tinha uma forte associação entre obesidade androide, diabetes mellitus, gota e aterosclerose.
30 anos mais tarde, a hiperinsulinemia era um elo entre a hipertensão, obesidade e diminuição da tolerância à glicose.
Em 1988 o conceito de resistência à insulina era o denominador comum do mecanismo fisiopatológico básico da síndrome e que ela seria a junção de uma série de fatores de risco para as doenças cardiovasculares.
Ao longo da revolução Agrícola e Industrial, a humanidade tem experimentado uma rápida mudança no estilo de vida que tem afastado diretamente a saúde das pessoas.
Os hábitos de vida não saudáveis, como uma dieta hipercalórica, aliada ao sedentarismo, têm afetado de forma negativa a dinâmica energética dos seres humanos. A quebra da homeostasia orgânica acaba gerando distúrbios metabólicos que, ao longo dos anos, podem-se traduzir em doença. Mudança de estilo de vida repentina não acompanhada de mudanças genéticas e fisiológicas, e o aumento da expectativa de vida, promovido pelo desenvolvimento das ciências medicas e novas tecnologias, são os grandes promotores de doenças crônicas. Na atualidade o sedentarismo e a alimentação industrializada favorecem ainda mais o aumento dos fatores de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares. A alimentação não saudável traz o risco de alterações dos níveis pressóricos ou causa complicações cardiovasculares. A redução da atividade física, associada aos hábitos alimentares que privilegiam a ingestão de alimentos industrializados como o aumento do consumo de refrigerantes e bebidas alcoólicas e a diminuição do gasto energético, favorece o aparecimento da obesidade, o aumento das