A noção de cultura nas ciências sociais
Cruzar idéias do filme Impacto Fatais com o texto " A Noção de cultura nas ciências socias" de Cuche
Aluna: Arianne Torres Neres
Ao longo do séc. XIX a reflexão sobre o homem e a sociedade tem procedimentos positivos e conseqüentemente bons resultados. Até esse período o mundo vivenciou diversos movimentos sociais e a evolução do homem na sociedade. Os abolicionistas britânicos e a igreja obtiveram vitória depois de um longo tempo de luta pela liberdade do negro. Era uma perspectiva de um dia o negro ser civilizado e esse privilégio não se restringiria apenas aos negros, mas também, aos outros povos sem civilização. Durante muito tempo a sociedade não diferenciava cultura de civilização. Dessa forma, os europeus expandiram seu império com a justificativa de “missão civilizatória” e se findarem em terra de povos que se encontravam isolados, os quais desconheciam a civilização branca, a qual lhes seria imposta. Diante desses fatos que estimulam estudiosos a buscar responder questões sobre a diversidade humana, nasce a etnologia, o estudo das etnias. O antropólogo britânico Edward Burnett Tylor (1832-1917), definiu pela primeira vez o conceito etnológico de cultura que permite pensar em toda a humanidade de forma mais generalizada. Pois, “Para Tylor, a hesitação entre ‘cultura’ e ‘civilização’ é característica do contexto da época.” (CUCH, 2002, p. 36). Acreditava na capacidade do ser humano de progredir e participava dos postulados evolucionistas da sua época. Tylor é um dos muitos estudiosos que se levantam ou serão levantados sobra esta questão. No século XIX filósofos, estudiosos, escritores criaram idéias para justificar os assassinatos em massa da época do império, idéias que dominavam nessa época e que também inspiraram grandes massacres no século XX. Os colonizadores britânicos chamavam os aborígenes da Tasmânia de bestas, gente que tinha ficado para traz, que não tinham civilização, selvagens, pois para