A noção da liberdade no emílio de rousseau
Rousseau diz que na natureza tudo nasce, vive e morre na escravidão levando assim a necessidade do homem a se manifestar e se identificar com a necessidade natural do movimento, sendo assim a liberdade é considerada um bem onde há necessidade de movimento é a sua primeira manifestação.
Neste trecho podemos afirmar que uma educação adequada é a mesma em que respeita a liberdade física da criança.
Da multidão de crianças que, entre povos mais sensatos do que nós, são criados com toda a liberdade de seus membros, não se vê uma só que fira ou se mutile; não dariam a seus movimentos a força que pudesse torná-los perigosos e, quando assumem uma posição violenta, a dor logo as adverte de que devem mudá-la. ( Rousseau, 1969ª, p. 255-56 )
A liberdade de movimento de uma criança deve ser inteiramente preservada em sua evolução, sabendo que seus efeitos serão benéficos para o desenvolvimento de sue corpo. A criança se torna um ser moral e livre, quando ele é capaz de realizar sua própria vontade.
É segundo o autor, ser capaz de bastar a sim mesmo sem apresentar nenhuma dependência externa: ‘’o que faz a sua vontade é a aquele que não precisa para tanto colocar o braço de outrem na ponta dos seus. Segue-se daí o primeiro de todos os bens não é a autoridade, mas a liberdade. O homem verdadeiramente livre só quer o que pode e faz o que lhe agrada.’’ ( Rousseau, 196ª, p 309 ) .
Somente o homem de natureza tem a capacidade de ser livre, por que ele tem a capacidade de satisfazer suas necessidades. A criança não usufrui de sua fraqueza para suprir suas necessidades, ela apenas pode gozar de uma liberdade imperfeita.
Algumas crianças não demonstram que pode atingir esta ‘’liberdade imperfeita ‘’ e se submetem a viver em um tipo de escravidão em relação as suas necessidades, levando assim a criança a ter um hábito de ter as coisas sem nenhum tipo de manifestação.
A experiência da falta e do remorso seria, uma prova irrefutável