A noção de liberdade no emílio de rousseau

A noção de liberdade no Emílio de Rousseau
(Resumo do texto de Luiz Felipe Netto de Andrade e Silva Sahd)

No livro Emílio de Jean-Jacques Rousseau de 1762 ele propõe uma educação livre da sociedade “corrupta”, pois afirma que o homem é bom por natureza. É um romance pedagógico que conta a educação de um jovem nobre e rico, Emílio, de seu nascimento até seu casamento (Brasil Escola).
Segundo Rousseau, a criança deve ser criada livre, assim que sai do seio de sua mãe, ou seja, com total liberdade de movimento para o desenvolvimento do seu corpo e ela só é livre se for capaz de realizar a sua vontade. E somente o homem da natureza pode ser livre. “Quem faz o que quer é feliz quando basta a si mesmo” (Rousseau, 1969 p. 310).
Afirma ainda, que a sociedade corrompe o homem tornando seus desejos ilimitados e criando necessidades de fantasia, assim a criança deve ter uma educação sem a interferência dessa sociedade. Podendo brincar, cair e até machucar-se, aprendendo assim a levantar-se sem ter que ficar confinado a leitura e aprendizagem teórica.
Um aprendizado sem a influência da opinião dos outros, pois a criança não é um adulto em miniatura como se pensava na época onde se vestiam como adultos e trabalhavam muito cedo e a elas eram impostas leis de moral e bons costumes para serem bons trabalhadores.
A criança deve ser respeitada em seu mundo sempre visando suas necessidades naturais e não necessidades artificiais que não devem ser atendidas com choramingo e gritos.
Rousseau afirma ainda que é na adolescência que o homem nasce verdadeiramente para a vida , Emílio descobre e conhece a primeira paixão, e a regra de seu tutor é que ele compreenda a lei da necessidade das coisas morais, aprenda a perder, pratique o bem e seja corajoso nas dificuldades e atribulações e principalmente que seja um homem íntegro.
Essa noção de liberdade se dá ao fato de que seja preservada a natureza da criança, pois tudo que ela precisa encontra-se na própria natureza, um