A novela familiar contemporânea e a educação
O código civil de 1916 definia família legítima como aquela formada pelo casamento estável ou comunidade de qualquer genitor ou descendente. Houve uma mudança de termos que passou de “pátrio poder” para “poder familiar” passada a ser dirigida pelo casal, com iguais poderes para ambos.
A expressão “novela familiar” foi tomada no texto de Freud (1976) que escreveu um curto artigo, mais tarde intitulado Romances familiares. Freud dizia que o desejo de se igualar aos pais é muito forte. Quando vai se desenvolvendo, a criança passa a comparar seua pais com outros e passa a retificar a vida real com os devaneios de ter sido adotada ou que os pais nao passam de um padrasto ou uma madrasta. A adolescência trará a necessidade de liberdade que desceram em sua estima e de imaginar substituí-los por outros mais ricos, mais carinhosos.
A desorganização, desestruturação das famílias e a falta de limites se fazem presente no discurso sobre a família e parentalidade. A família nuclear existe desde os tempos imemoriais e seria aquela família que além de ser natural, seria a forma sadia, certa de organização familiar,onde os desvios dessa forma poderiam trazer riscos para a saúde mental de seus filhos. A família brasileira também segue sendo nuclear, mas também existe o modelo matrifocal, que são os filhos que moram apenas com as mães. No passar dos anos, a mãe começou a assumir papéis que eram somente exercidos pelo pai, como por exemplo, sustentar a família. Já o pai, passou a ter outras responsabilidades, como o lazer com as crianças, compras, mas mesmo assim não passam a ajudar nas tarefas domésticas nem na lição de casa de seus filhos.
Quando as questões mais difíceis não são