A Nota Feminina na Literatura
No início do século XX vivia-se na Inglaterra o período Eduardiano. O rei Eduardo VII era o líder de uma elite elegante, a qual defendia um estilo influenciado pela arte e moda da Europa continental. Houve muitas mudanças significativas no setor econômico e social. O país havia perdido espaço para novas potências econômicas, mas devido á mudanças sociais houve um crescimento das oportunidades de trabalho. Os setores da sociedade que até então eram excluídos do poder obtiveram destaque. Trabalhadores e mulheres tornaram-se cada vez mais politizados. Outras mudanças também ocorreram no pensamento social em relação aos valores tradicionais da civilização ocidental, que foram sendo criticados por escritores jovens. Despertou-se um interesse pelo socialismo, não como doutrina política, mas como preocupação à situação angustiante das classes inferiores e às condições das mulheres, expressado na questão do sufrágio feminino. Tratava-se de um movimento político, econômico e social, também apoiado por alguns homens, o qual defendia o direto de voto às mulheres. Quanto a Literatura foi um período em que se publicaram um grande número de romances e contos e houve uma distinção significativa entre literatura “intelectual” e ficção popular. Alguns autores de ficção que se destacaram foram: Edward Morgan Forster, Rudyard Kipling e Arthur Conan Doyle, criador do personagem de Sherlock Holmes, entre outros. Abordando o aspecto feminino deparamos com a questão contraceptiva. O aborto era ilegal, mas era o meio mais comum de controle da natalidade em uso e também como forma de se evitar a pobreza e o desemprego. Os abortistas e aqueles que transportavam anticoncepcionais poderiam ser legalmente punidos. A mulher não possuía total autoridade em relação ao seu corpo, assuntos referentes á sexualidade eram opostos aos costumes moralistas da época.
Questões atuais
Em seu livro, Profissões para mulheres e outros artigos