A Nobreza Medieval Portuguesa
Os nobres localizavam-se principalmente na região do Norte Atlântico, e identificavam-se pela presença de um castelo, e de uma torre/solar a qual atestava o poder do respectivo senhor. Os senhorios da nobreza designavam-se por honras. Eram guerreiros, protectores da igreja, e defensores do povo, tanto dos ricos como dos pobres; eram donos de terras; as quais eram herdadas pelos seus antepassados ou recebidas como recompensa pelos serviços prestados; recebiam impostos do povo, não pagavam impostos ao rei, eram julgados em tribunais próprios, administravam o reino; tinham o poder de: possuir armas, cavalos, comandar o exército de cavaleiros, receber multas judiciais, cobrar exigências e as banalidades; e aplicavam justiça às populações que viviam nas suas terras.
Os senhores nobres podiam proibir a entrada de funcionários régios nos seus territórios, pois era o senhor quem neles exercia as funções militares e fiscais.
Os nobres exerciam poder económico e político, o qual lhes foi concedido por um rei em troca de serviços militares prestados e por estes terem administrado as suas terras. O poder senhorial associava-se ao poder de administrar o senhorio (o qual era chamado por poder de Ban ou Bannus), o qual consistia no exercício de poderes públicos pertencentes ao rei.
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A Hierarquização entre os nobres:
A Nobreza representava a classe social de maior estrato, sendo geralmente hereditária. Aos nobres pertenciam grande parte dos territórios conquistados, recebidos dos monarcas como prémio das vitórias nas batalhas e portanto o controle político. Beneficiavam de duas regalias muito importantes: a jurisdição privativa sobre os moradores dos seus domínios senhoriais e, por vezes, a isenção de tributos.
A nobreza medieval portuguesa hierarquizava-se da seguinte maneira:
Os ricos-homens: Eram o grau mais elevado da nobreza, os quais exerciam justiça, cobravam taxas, rendas e impostos, possuíam bens consideráveis e