Antropologia
O Serviço Social no Brasil tem a sua direção permeada pelo movimento que estimulou o processo de ruptura com o tradicionalismo moral, juntamente com os questionamentos que surgiram e amadureceram dando novos rumos ao país, ou seja, dando as condições históricas que transformaram e trouxeram novas reivindicações ao Serviço Social.
A ruptura com a prática profissional habitual permitiu ao assistente social assumir o compromisso com projeto social democrático, e o posicionamento político empenhado com a luta da classe trabalhadora. E esse projeto social, é definido como Projeto Ético Político que permite aos profissionais à edificação de novas respostas as demandas da sociedade.
Nós precisamos refletir sobre as políticas sociais, e os reais propósitos do Estado com a formulação das mesmas, descrevendo qual caráter elas possuem, visto que as políticas publicas deveriam ser uma forma eficaz de promoção aos direitos sociais e o assistente social, o profissional que viabiliza esse acesso de forma qualificada e democrática, sem impor condições ou regras institucionais que limitem o exercício profissional, e principalmente, ponha em risco a execução do projeto profissional.
As políticas sociais no Brasil, assim como o Serviço Social, têm em sua formação intensas características do conservadorismo, em que desempenhavam ações tratadas como caridade e assistencialismo, pois não eram voltadas a garantia de direitos, mas como uma forma de conter as exigências das massas, principalmente da classe trabalhadora.
As funções exercidas pelos assistentes sociais, até meados da década de 1960, demonstravam a preocupação com a relação dos indivíduos e a normalização das suas condutas.
Não se debatia a relação com as políticas sociais, as quais não eram igualmente tratadas no plano analítico, tanto pelo Serviço Social como por outras áreas do conhecimento.
As questões mais graves