E Folio A Historia De Portugal Medieval
Marta Gouveia
Nº801079
A História Medieval Portuguesa, na sua essência é muito complexa porque apesar de demonstrar as características Europeias de uma época fundamentalmente feudal, a portuguesa não só teve característica do feudalismo europeu como na mesma altura encontrava-se a conquistar território e a criar as suas fronteiras, através de inúmeros episódios de guerras, negociações e consolidação de leis e divisão de poderes, é desta forma que numa época conturbada governou um rei que iria regular poderes instituídos, criar novas leis e politicas e principalmente obter tratados onde as nossas fronteiras fossem respeitadas. Esse rei era denominado como “o Lavrador”, D. Dinis.
D. Dinis, filho de D. Afonso III, governou de 1279 a 1325 ano da sua morte, ao longo do sue reinado realizou e criou inúmeras leis e politicas mas foram as Inquirições Gerais e a política de centralização de poderes que obteve maior impacto.
Verdeiro percursor das politicas de seu pai D. Dinis, verificou que o poder senhorial e clerical essencialmente localizado no norte do pais, mas também no Alentejo e Algarve através dos concelhos teriam práticas menos propositadas como nos afirma na História de Portugal com coordenação de Rui Ramos, “ Ora, a apropriação ou mesmo a usurpação de terras, rendas e direitos de jurisdição, incluindo os pertencentes ao rei, constituía uma prática corrente da nobreza senhorial”, desta forma D. Dinis decidi-o criar basicamente duas políticas que estivessem integradas onde todo o poder territorial e politico estivesse centralizado nas mão do poder régio, assim foram criadas como anteriormente por outros reis as Inquirições Gerais, baseando-se sobretudo como nos afirma na História de Portugal “ Tanto mais que agora, não se tratava apenas de identificar a propriedade e os direitos da Coroa, mas sobretudo de proceder à verificação da legitimidade das terras e dos direitos senhoriais da nobreza, contrariando o seu