A natureza divina e humana de jesus cristo
LUIS CARLOS DE FARIAS BELOLI
A natureza divina e humana de jesus cristo
O homem foi criado semelhante a Deus (Gen. 1.27). É possível inferir que Deus criou o ser humano à sua imagem para que depois viesse a encarnar em um ser que lhe fosse semelhante. Deus criou o homem de tal modo que pudesse haver uma íntima comunhão entre o homem e o seu criador. E isto é mais próprio entre seres semelhantes. A criação, por Deus, de um ser semelhante a ele, nos faz pensar que a encarnação de Cristo como homem já fazia parte do plano de Deus desde a eternidade.
Uma só personalidade
Jesus não é duas pessoas – uma sendo Deus e a outra sendo um homem. Não há “o homem Jesus” separado “do Deus Jesus”. Jesus não tinha (e nem tem) dupla personalidade. Desde que encarnou, ele é uma só pessoa, porém, dotada de duas naturezas: uma divina e outra humana. É importante ressaltar que a natureza humana de Jesus só passou a existir depois de sua encarnação. Antes, ele era A Palavra (Gr. Logos), e ainda não possuía natureza humana. Ele já existia como Deus, antes de ter nascido de Maria como ser humano (João 8.58). Quando encarnou, passou a possuir também a natureza humana. Em sua existência como ser encarnado, a natureza humana crescia junto com a natureza divina em Jesus Cristo. Neste aspecto, Jesus Cristo é único. Não há outra pessoa igual ou semelhante a ele.
A necessidade da encarnação do Logos
O livro de Hebreus nos diz que era necessário que Jesus Cristo – A Palavra de Deus (Gr. Logos) – se tornasse um homem, para que ele pudesse ser o verdadeiro mediador entre os seres humanos e Deus. A encarnação era necessária para que se estabelecesse a reconciliação entre o homem e Deus.
“Por essa razão era necessário que ele se tornasse semelhante a seus irmãos em todos os aspectos, para se tornar sumo sacerdote misericordioso e fiel com