A mônada - trechos dos livros escritos por helena petrovna blavatsky
(Trechos dos livros escritos por Helena Petrovna Blavatsky)
“Mônada (do grego monas, unidade) – A Unidade, o um, mas em Ocultismo significa, muitas vezes, a Tríade unificada Atma-Buddhi-Manas, ou a Díade Atma-Buddhi, a parte imortal do homem que se reencarna nos reinos inferiores e progride gradualmente através deles até o homem e depois até a meta final: o Nirvâna [veja a discussão desse ponto no Corpus Hermeticum, de Hermes Trimegistos]. A Mônada é a Centelha divina, o Jiva, o Eu, o Raio do Logos. Ainda que seja uma em essência, penetra em todos os planos e regiões do ser e se encarna em todas as formas ao percorrer os arcos ascendente e descendente (evolução e involução). Por esse motivo se designa, segundo o caso, pelos nomes de Mônada elemental, mineral, vegetal, animal, humana, de um Espírito Planetário, etc. Contém em germe ou estado latente os atributos e poderes divinos, poderes que se vão manifestando em virtude das impressões nascidas do contato com os objetos do universo com que a Mônada se relaciona. (Doutrina Secreta, passim). ...” (“Glossário Teosófico”, pg. 382)
“A Mônada – que, na definição de Good, é “uma coisa verdadeiramente indivisível”, embora não desse ele à palavra o sentido que hoje lhe atribuímos – designa aqui o Atmâ em conjunção com Buddhi e o Manas Superior. Essa trindade é una e eterna; e, ao terminar a vida condicionada e ilusória, os dois últimos são absorvidos no primeiro. Somente a partir da fase preliminar do Universo manifestado é que se pode seguir a Mônada no curso de sua peregrinação e de suas mudanças de veículos transitórios. Durante o Pralaya, período intermediário que separa dois Manvantaras, ela perde o seu nome, como igualmente o perde quando o Eu Único e real do homem se submerge em Brahman no caso de um elevado Samâdhi (o estado Turiya) ou no Nirvana final.” (“A Doutrina Secreta”, volume II, pg. 281)
“... A Mônada é a combinação dos dois últimos princípios do homem, o sexto e o sétimo; e,