A mídia e a conscientização da corrupção
O homem é um ser social, e o desejo de comunicarem-se uns com os outros surgiu ainda na pré-história. A descoberta da linguagem e seu uso na transmissão de conhecimentos são fatos de imensa importância para a humanidade. Nos últimos 50 anos, a quantidade de informações gerada é a mesma dos cinco mil anteriores, e esse volume é repassado para todo o mundo em uma velocidade incrível, através dos meios de comunicação.[1]
Faz parte dos papeis atribuídos à mídia, entre outros, a disseminação de informações que se mostram importantes e que partem do Estado, suas normas e atribuições, e têm como receptora a população que está sob as determinadas normas e consensos legais. Como as normas e leis são oriundas das questões relativas socialmente a essa população-receptora, podemos concluir que essa missão dos meios de comunicação nada mais é que uma missão de conscientização social.
O poder da mídia para conscientização de certa população se mostra extremamente eficaz e capaz de provocar consideráveis mudanças na maneira que essa mesma população vê sua sociedade, suas relações interpessoais, seu Estado, sua história e si mesmo.
“Dentro dos movimentos comunitários, o que mais se ouve é o termo conscientização, como se fosse uma palavra de fácil percepção e emprego. Na verdade, a conscientização é o processo de fazer com que a comunidade conheça seus direitos e deveres, praticando-os em sua plenitude.” [2]
Entre a variada gama de pautas a serem adotadas nas chamadas “campanhas de conscientização” se ergue como uma das principais a luta pela corrupção no sistema social brasileiro e internacional. Por ser uma causa que interessa profundamente o cerne do Estado e da sociedade civil, não são raras as iniciativas para que se propaguem as “boas e más novas” sobre o tema e que se mostre o papel de cada cidadão nessa luta contra um sistema que se mostra incrustado pela corrupção.
As campanhas de mobilização contra esse crime