A Mão Invisível: A Teoria Econômica de Adam Smith
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Mão Invisível: A Teoria Econômica de Adam Smith Em 1723, na Escócia, nasceu um dos mais importantes pensadores econômicos que o mundo teve notícia – Adam Smith. Filho de uma família típica de classe média, desde muito cedo a figura de Smith caracterizou-se pela sua distração e aos 16 anos foi estudar em Oxford, na Inglaterra. Ele é considerado o pai da Economia moderna e o mais importante teórico do liberalismo econômico. Em plena Revolução Industrial – 1776 – ele publicou um livro que é considerado o marco da Teoria Econômica – “A Riqueza das Nações”, o qual serviu de base teórica para a expansão do capitalismo industrial. De acordo com Adam Smith o auto-interesse de uma sociedade livre proporcionaria a forma mais rápida de uma nação alcançar o progresso e o crescimento econômico. Na sua liberal opinião o maior obstáculo a esse progresso econômico seria o intervencionismo do Estado na Economia; pois, para ele, existiria uma “mão invisível” que auto-regularia o mercado. Ou seja, para Adam Smith se o mercado fosse deixado em paz pelos governos ele se manteria sempre em equilíbrio. Isso ele denominou de “Laissez-Faire”. Para ele caberia ao Estado apenas três funções: o estabelecimento e a manutenção da justiça; a defesa nacional; a criação e a manutenção de certas obras e instituições públicas, as quais não fossem de interesse privado. Ele era radicalmente contra qualquer restrição à liberdade econômica que levasse ao monopólio de mercado.
Em outras palavras... O conceito de ‘‘Mão Invisível’’ foi baseado na famosa expressão ‘‘Laissez-faire laissez-passer’’, que significa “deixe fazer, deixe passar”. O mercado deveria agir sem intervenções estatais, pois assim o tornaria mais eficiente, ou seja, a economia se ajeitaria por si só, favorecendo os agentes econômicos envolvidos nas transações comerciais. Para Adam Smith, intervenções do estado prejudicariam o mercado, pois ele limita a economia, tornando-a, segundo ele, menos lucrativa. Acreditava também