A máxima extração da leitura

A máxima extração da leitura

A importância da leitura pode ser refletida na seguinte frase: “Deveríamos ser uma pequena fonte, não um pequeno depósito de conhecimentos ou mero encanamento por onde as coisas apenas passam.” Assim, para começar, a escolha para um bom livro não pode ser baseada somente em seu título, há toda uma gama de características a serem analisadas. Quanto à qualidade da leitura, os aspectos físicos são fundamentais, como o local, a tranquilidade, a luz etc. Porém, nem todos têm acesso ao ideal e com isso a adaptação ao meio é extremamente válida. Tendo isso, o caminho para se chegar à meta pretendida é denso. Na primeira leitura, o objetivo é apreender as ideias-diretrizes, ou seja, ideias-mestras. Desse modo, há uma hierarquização de ideias que possibilita livrar o foco de acessórios desnecessários. O auxílio na produção de um resumo pode se dar no destaque das palavras chaves, cada um tem uma simbologia própria para se chegar ao um sentido completo e coeso somente com esses focos. Essas ideias-mestras são desenvolvidas a partir de um bom vocabulário, que é adquirido com vasta leitura. Se ainda o nível de conhecimento das palavras não for satisfatório, recomenda-se a consulta ao dicionário. Segundo Bastos e Keller, no Aprendendo a aprender, os universitários chegam às salas de aula com imaturidade. Para isso, eles devem ser Ter e Ser: Ter, assimilar, decorar e memorizar o conhecimento, para possuir; e Ser, compreender, refletir e entender o conhecimento para poder lembrar. Os três aspectos, além da organização primária para conseguir ser Ter e Ser, são: a atenção, a memória e assimilação de ideias. Ter tempo para estudar, um material adequado e, novamente, um local. O ato de escrever textos implica também numa hierarquização de ideias e sua organização num esquema. Essa estrutura é a base para qualquer resumo, análise, textos descritivos, narrativos e dissertativos. Base também composta pelos conhecimentos prévios linguísticos,