A má organização estatal mexicana
A América Latina recentemente tem ganho cada vez mais visibilidade na mídia mundial. Os países que a compõem têm evoluído econômica e socialmente. Grande parte disso se deve às relações de cooperação que estas nações mantêm entre si. Porém, como nos outros continentes, existem questões conflituosas entre os países que precisam ser resolvidas. O México é um dos países de maior importância da América Latina. Ao longo de sua historia, ocorreram diversos eventos conturbadores que prejudicaram seu futuro. Pode-se destacar a chegada do conquistador espanhol Hernán Cortés que arrasou a promissora civilização Asteca entre os anos de 1519 e 1521, e assim fez com que territórios mexicanos fossem incorporados ao império espanhol, para apenas conquistar sua independência em 1810, e em 1824 proclamar a república. Quase vinte anos depois, inicia-se a Guerra do Mexicano-Americana, na qual o país perde o Novo México, a Alta Califórnia, Utah, Arizona, Nevada e o oeste do Colorado. Em 1876, Porfirio Díaz, general mexicano, assume o poder pela primeira vez, o que resultará no Porfiriato, período de 30 anos em que o México passou por uma ditadura, de grande progresso econômico, porém de graves desigualdades sociais, que concluiu na Revolução Mexicana, conflito armado que se deu início em 1910 comandada por camponeses mexicanos. Em 1920, o crime organizado ganha lugar no cenário nacional, quando a Lei Seca dos Estados Unidos entra em vigor e o contrabando de bebidas alcoólicas cresce na fronteira entre os dois estados. No ano de 1992, o México passou a incorporar o NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio), o que atrelou o país aos Estados Unidos fortemente. Por final, o México sofreu com a crise econômica conhecida como “efeito tequila” em 1994, que levou o peso a se desvalorizar 50%, fez o PIB cair 6,2% e seis anos depois, o ataque as Torres Gêmeas, em Nova Iorque, abalou a economia americana e, consequentemente, a mexicana. O Estado