A Mumificação na compreensão da história e da Anatomia
BIOLOGIA
2014 – 2015
Nome
Ana Emídio
Nº
41181
A Mumificação na Compreensão da Anatomia e da História
Segundo as crenças da religião egípcia, havia vida depois da morte, e para tal, deveria preservar-se da melhor forma possível o corpo do morto, para que este recebesse a alma depois do julgamento final com o Deus Osíris – Deus da Morte - onde este utilizaria uma balança para colocar de um lado o coração do morto e do outro uma pena. Caso o coração pesasse menos, este deveria voltar à vida.
Preocupados com este momento e com esta preservação, os Egípcios desenvolveram a mumificação.
A prática da mumificação data de aproximadamente 3300 a.C. pela civilização Egípcia (embora não tenha sido esta a única a praticá-la), e consiste na preservação artificial dos corpos de pessoas e/ou animais mortos, de forma a dificultar a sua decomposição.
No final deste processo, ao corpo mumificado dá-se o nome de Múmia – palavra resultante da resina que cobria os corpos e que lhes confere uma tonalidade escura e que se acreditava que o corpo depois de impregnado com esta substância conseguiria chegar ao além em perfeito estado.
Eram realizados vários tipos de mumificação de acordo com o nível social e económico de quem morria, desde a mais simples onde eram apenas retiradas algumas vísceras, relativa ao povo mais pobre, até à mais complexa praticada pelos mais ricos, onde o corpo era devidamente tratado, retiradas todas as vísceras e enrolado em bandas de linho, com toda uma cerimónia a acompanhar.
Segundo vários estudos quando um faraó morria (Entidade de maior nível social e económico), era levado pelo Nilo até ao embalsamador na Per-Nefer, a Casa da Mumificação, que ficava sempre no topo de uma colina – por questões relativas ao Sol e aos Deuses – e começava a cerimónia de mumificação. Até onde se sabe, durante esta cerimónia eram ditos e cantados versos com o intuito de ajudar na viagem do morto até ao outro mundo. Presentes