Engenharia de Computação
HISTŁRIA
Nas épocas de cheias do rio Nilo, a atividade agrícola era suspensa. Assim, os trabalhadores do campo eram requisitados para outro tipo de trabalho. Construíam as chamadas obras públicas: diques, canais de irrigação, templos, palácios etc.
No Egito havia a crença em diversos deuses, ou seja, tratava-se de um politeísmo. O imaginário egípcio estava povoado por uma centena de deuses. Alguns assumiam a forma de animais ou meio animais, meio humanos. De todas as divindades egípcias, destacava-se Amon-Rá, Íris, Osíris,
Set, Hórus, Anúbis e Ápis.
Por volta do século XIV a.C. o faraó Amenotep IV realizou uma reforma religiosa monoteísta e instaurou o culto ao deus Áton. O politeísmo foi reinstaurado no Egito após a morte de Amenotep IV.
O imaginário egípcio era povoado por crenças, inclusive com a possibilidade de uma vida da alma após a morte. É por esse motivo, por exemplo, que se desenvolveu a mumificação dos corpos.
Acreditavam que um corpo preservado conservaria uma energia chamada Ká e que é responsável pela manutenção da alma no paraíso.
A mumificação, a prática de embalsamar, bem como dissecar cadáveres foi de extrema importância para o conhecimento a respeito da anatomia humana e desenvolvimento da medicina.
Até a Grécia, representada na figura de Hipócrates, foi herdeira dos diversos ensinamentos médicos desenvolvidos pelos egípcios.
A arquitetura e a engenharia também foram desenvolvidas no Egito e esses conhecimentos estão expressos nas obras hidráulicas, nos canais de irrigação, nas pirâmides e templos construídos pelos egípcios.
A escrita egípcia também se desenvolveu consideravelmente. Havia três tipos de escrita: a hieroglífica, a hierática e a demótica. As duas primeiras formadas por sinais sofisticados e a última mais popular. A escrita egípcia, até o século XIX, não tinha sido decifrada.