relatório
INTRODUÇÃO
O sabão, nome que deriva de “Monte Sapo”, é um produto da química orgânica utilizado para a limpeza em geral. Registros históricos especulam que desde 2800 a.C. o homem conhece o sabão e vem se utlizando dos seus benefícios (Alberici). Hoje em dia, ele aparece em várias cores, formas e possui inúmeros derivados para as mais diferentes aplicações.
Do ponto de vista da química, o sabão é um produto obtido a partir de uma hidrólise alcalina (saponificação) de uma gordura de origem vegetal ou animal (gordura essa cuja função química corresponde a um trialciglicerídeo) (Sá). A principal característica química do sabão é a formação de micelas (em meio aquoso), que são aglomerados esféricos de ânions carboxilatos que estão dispersos por toda a fase aquosa (Solomons). Sua utilização na limpeza se baseia na idéia de “semelhante dissolve semelhante”. A cadeias de alquila permanecem em meio apolar, no interior da micela, enquanto que os grupos de carboxilato permanecem no lado de fora da micela, em um ambiente polar (fase aquosa). Dessa forma, a parte apolar da molécula de sabão é responsável por remover a sujeira gordurosa, enquanto que a parte apolar se mistura com a água, dispersando a molécula de sabão junto com a sujeira no meio aquoso.
METODOLOGIA
Primeiramente foi feito o índice de saponificação, em que pesamos 2,1g de óleo em um erlenmeyer e adicionamos 20 ml de hidróxido de potássio a 4%. Após isso, colocamos na placa aquecedora por 30 minutos e depois de resfriado por um tempo, foram adicionadas 2 gotas de indicador fenolftaleína para começar a titulação. A titulação foi realizada com HCl 0,5 N e foi consumido 19 ml do ácido.
Depois começamos o procedimento para a preparação do sabão de sódio pesando 1,5g de NaOH e dissolvendo-o em 2 ml de água em um tubo de ensaio. Pesamos 5g de óleo em um béquer e o aquecemos suavemente. Após isso, juntamos a solução de NaOH com o óleo, sempre agitando com o bastão de vidro e