A mulher

Paradigma, palavra grega que significa modelo, exemplo, diretriz. Todas as sociedades, desde as muito antigas, do período em que o homem nem era considerado civilizado, são fundamentadas em inúmeras referências de ser e conviver. O jeito de vestir-se, de caminhar, de se alimentar sempre seguiu regras impostas por terceiros, as quais os indivíduos aceitavam e não questionavam. Assim também acontece na distinção do que serve para o homem e do que pode servir para a mulher, como por exemplo, a imensa quantidade de cargos e funções existentes nos ramos industriais, que são taxados por gênero.
Há algum tempo a mulher vem lutando por um espaço igual ou pelo menos semelhante ao do homem em todos os setores da sociedade. A luta pela igualdade de gêneros vem ganhando força e notoriedade no que diz respeito à ocupação de cargos antes considerados permitidos apenas para os homens. É o caso do trabalho no ramo da construção, em que as mulheres vem sendo inseridas nas mais variadas funções, desde pedreiras até técnicas, engenheiras, e outras. Trabalho pesado hoje não é mais problema para a mulher que deseja se inserir em qualquer que seja o ramo industrial. Com o advento da tecnologia, soluções para atividades que necessitavam de força para serem realizadas foram elaboradas e agora, as máquinas substituíram os braços e os músculos masculinos. Fato este, que contribuiu de forma significativa para a inserção da mulher no mercado construtivo. Apesar desse rompimento do paradigma de que a mulher deve ficar apenas cuidando da casa e da família ser real, ainda hoje, com tanta evolução mental e social, existe preconceito. Algumas pessoas permanecem com o pensamento de décadas atrás, e continuam julgando erroneamente as esposas, mães, filhas que optam por uma profissão “masculina”. Contrariar ideias, questionar verdades absolutas, há alguns anos seria, sem sombra de dúvidas, errado, mas hoje, graças à mudança do ser e do agir humano, talvez seja uma atitude obrigatória para