A motivação humana

A motivação humana: da lógica das necessidades à lógica das expectativas.

Segundo Chiavenato, podem distinguir-se três importantes pontos no estudo comportamental dos indivíduos: * O homem como um ser transaccional, que recebe ordens e as cumpre, mas que também assume um papel proactivo provocando mudanças no seu ambiente; * O homem com um comportamento dirigido para um objectivo, e que se esforça no sentido de os alcançar; * O homem como um modelo de sistema aberto, que está interdependente do meio físico e social e que através do mesmo desenvolve capacidades mentais de procedimento e adquire informações que lhe permite conhecer as pessoas e tudo aquilo que o rodeia.
Como nos diz Chiavenato, o comportamento humano dentro de uma organização é complexo, dependendo de factores internos (personalidade, percepção, valores, entre outros), e externos (sistemas de recompensa, punição, factores políticos).

A motivação humana
De acordo com Chiavenato, dentro dos factores internos podemos encontrar a motivação. Segundo Fremont Kast e James Rosenzweig, citados por Chiavenato, por motivo entende-se “tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou, pelo menos, que dá origem a uma propensão a um comportamento específico”. (Organization and management: a system approac, 1970, p.245). Esse estímulo que motiva um determinado comportamento, pode ter origem externa que provém do ambiente ou interna que está ligada aos processos mentais do indivíduo.
A motivação pode ser encarada como o desejo de algo positivo (status, poder, etc.), mas também a vontade de evitar situações ameaçadoras (rejeição social, pobreza, etc.).
Chiavenato afirma que os seres humanos são todos diferentes e que, como tal, têm motivações distintas. O que motiva cada indivíduo depende das suas necessidades, valores e capacidades para atingir objectivos e varia ao longo da sua vida. Contudo, podemos estabelecer um padrão de comportamento, baseado no ponto de vista de