A Motivação Humana
A Teoria Clássica fundada na França em 1916, pelo engenheiro francês Henri Fayol (1841-1925), e difundida rapidamente na Europa, e a Administração Científica, iniciada no começo do século XX pelo também engenheiro norte americano Frederick Winslow Taylor (1856-1915), nunca foram pacificamente aceitas num país democrático como os Estados Unidos, onde trabalhadores e sindicatos passaram a considerá-las um meio sofisticado de exploração dos empregados a favor dos interesses patronais.
O objetivo das duas teorias, Científica e Clássica, era o mesmo: a busca da eficiência das organizações. Segundo a Administração Científica, essa eficiência é alcançada por meio da racionalização do trabalho do operário e da somatória das eficiências individuais. Trata-se de uma micro abordagem ao nível individual de cada operário em relação à tarefa em uma visão analítica e detalhista. Na Teoria Clássica, pelo contrário, partia-se de todo organizacional e da sua estrutura para garantir a eficiência a todas as partes envolvidas, fossem elas órgãos (seções e departamentos) ou pessoas (ocupantes de cargos e executores de tarefas). Assim, diferentemente da Administração Científica, a abordagem é enormemente ampliada no nível da organização como um todo em relação à sua estrutura organizacional (CHIAVENATO, 2001).
Portanto, a Administração executada com base nessas teorias de imposição de regras rigorosas aos trabalhadores estava em constante conflito com o estilo de vida norte americano, o qual é democrático. Desse modo, com a necessidade de corrigir a forte tendência à desumanização do trabalho com a aplicação de métodos rigorosos, científicos e precisos, aos quais os trabalhadores tinham de se submeter, surgiu a Teoria das Relações Humanas ou Escola Humanística da Administração nos Estados Unidos.
A Abordagem Humanística da Administração ocorre com a Teoria das Relações Humanas e começou logo após a morte de Frederick Winslow Taylor (1856-1915), porém, apenas a partir