Motivação Humana
Porque razão é que os indivíduos se envolvem mais numas actividades do que noutras?
Porque mudam as pessoas de actividade, no decurso da vida?
Terá sempre o indivíduo consciência daquilo que o leva a agir?
Há muitos alunos que revelam uma boa capacidade intelectual e de aprendizagem e obtêm resultados muito baixos, no seu desempenho escolar.
No desporto há indivíduos que têm muita capacidade e habilidade para essa modalidade e desapontam o público com as suas actuações.
O que falta aos indivíduos em causa, nas situações referidas não é a capacidade, mas sim, MOTIVAÇÃO.
Motivação Humana
O comportamento do indivíduo não corresponde às expectativas, não se ajusta aquilo que se esperava dele, em função do conhecimento que se possui das suas capacidades, porque não está verdadeiramente motivado para essa realização.
Quando nos interrogamos sobre a razão pela qual o indivíduo age de determinada maneira, estamo-nos a interrogar pelos motivos, ou seja, por aquilo de predispõe o indivíduo para determinada actividade, a sua vontade. Motivação Humana
Foi no início do século XX, com McDougall (1871-1938), um cientista britânico do comportamento, que os estudos sobre a motivação e os motivos se desenvolveram. Ele chamava “instintos” aos motivos e definia-os como forças irracionais.
Posteriormente os psicólogos desta matéria abandonaram o termo “instinto” porque esta terminologia pouco servia para compreender verdadeiramente o comportamento e usaram as palavras, MOTIVO, NECESSIDADE e IMPULSO.
Motivação Humana
Contudo estes processos que parecem explicar o comportamento, não são directamente observados ou medidos. O que se observa, de facto, é o comportamento que, deles é consequência.
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O termo NECESSIDADE aplica-se à carência, deficiência ou mesmo ausência de algo.
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O termo MOTIVO ou MOTIVAÇÃO refere-se a um estado interno que resulta de uma necessidade.
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Os IMPULSOS referem-se aos motivos que