A morte para o idoso
1 Envelhecimento e Morte
O nascimento, a velhice e a morte são fenômenos universais, inelutáveis, mas que são também pessoais e únicos.
Apesar da tendência a associar a velhice a morte, verifica-se que a morte em pessoas com mais de 65 anos, é muitas das vezes o resultado de doenças crônicas, do que da própria velhice.
Aceitar e perceber o envelhecimento são um processo natural do ciclo vital do homem e de qualquer outro ser vivo, o idoso adquire melhor consciência do que está vivenciando.
O idoso em sua jornada de vida vai construindo e aperfeiçoando sua existência, baseado nas experiências vivenciadas.
Todo ser um dia ou outro já refletiu sobre a sua própria morte e desenvolve muitas das vezes uma filosofia complexa a medida que caminha para essa última etapa da vida.
A morte é um fenômeno físico, psicológico, social e religioso, que afeta a pessoa na sua totalidade: corpo, espírito, emoções, experiência de vida.
A morte seja nossa ou dos outros, é uma realidade difícil de aceitar porque nos lembra constantemente o caráter limitado da vida.
É preciso ser capaz de considerar como uma etapa onde cada ser chega com aquilo que é e com aquilo que foi.
O processo de enfermagem é importante no reconhecimento de comportamentos, ajudar a manter a auto-estima sem se alienar do que está a volta.
2 Aspectos biológico, psicológico e sociológico Aspecto biológico: todos estamos programados para morrer, pois a vida é uma sucessão de mortes parciais ligadas ao processo de senescência. A morte biológica está ligada a todos os processos vitais do próprio corpo.
Aspecto psicológico: A morte para muitos representa uma provação, que quando negada, se torna insuportável. Representa os sentimentos que experimentamos face a nossa própria morte e a dos seres que nos são queridos.
Aspecto sociológico: é uma experiência social que marca a quebra permanente das relações humanas. Adquirimos o hábito de isolar as pessoas