Processo de adoecimento
Merece destaque que o processo de envelhecimento não aponta obrigatoriamente para uma determinada faixa etária ou idade cronológica. Segundo Brunner e Suddarth
(1999) a definição de idade pode variar de acordo com a referência de cada indivíduo.
A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (BRASIL, 2006) define a pessoa como idosa partir dos 60 anos nos países em desenvolvimento. Porém é importante compreender que a idade cronológica difere-se da funcional em vários sentidos. Assim o idoso com idade acima de 60 anos comparado a outro com idade menor pode estar fisiologicamente em melhores condições de saúde.
Embora muitas pessoas idosas se considerem saudáveis quatro entre cinco apresentam pelo menos uma doença crônica não transmissível. Segundo dados estatísticos internacionais da década de noventa as doenças mais encontradas são as seguintes por ordem decrescente; artrite, hipertensão, distúrbios da audição, cardiopatia, 21 catarata, deformidade ortopédica, sinusite crônica, diabetes, distúrbio visual, veias varicosas. (CDC, 1990)
O processo de adoecimento ameaça a independência e a qualidade de vida dos idosos, traduzindo-se em limitações físicas e aumentando a dependência do indivíduo.
No que se refere à hospitalização, de acordo com Schick e Schick apud Brunner e
Suddarth (1999), a internação dos idosos é três vezes mais freqüente com uma permanência hospitalar superior em 50% do que as pessoas com menos de 65 anos de idade.
Independente do processo de adoecimento, o idoso apresenta alterações fisiológicas comuns ao próprio processo de envelhecimento e que envolve basicamente o sistema tegumentar e cardiovascular, além de órgãos do sentido. Resumidamente podemos evidenciar as alterações desses sistemas, como por exemplo:
* Sistema Tegumentar: a integridade cutânea alterada, a pele fica fina e enrugada, redução da massa muscular e aumento da massa gordurosa, diminuição da produção de colágeno e elastina,