A morte no hospital
Este trabalho trata-se de uma análise feita sobre a relação da criança e a morte com o objetivo de destacar a importância dos pais e de um psicólogo nesse processo de entendimento e aceitação como algo natural do ser humano.
A morte é algo desconhecido e que nos inquieta. Ao pensar na morte o ser humano normalmente é tomado por sentimentos e reflexões. O medo diante desta nos possibilita ter consciência de nossas perdas e aceitação do nosso próprio fim, tornando-nos capazes de lidar com o processo de morrer e o momento da morte.
Não é fácil até mesmo para um adulto pensar na morte, já se tratando de crianças o assunto é bem mais complexo, pois o fato de tentar poupá-la pode muitas vezes confundi-la e até causar sofrimentos e criar dificuldades para lidar com a perda.
É importante não subjugar as crianças e tratar do assunto com naturalidade sem que seja necessário o uso de criação de histórias ou termos para explicação.
É difícil lidar com a criança que está hospitalizada em fase terminal e que vive com sentimento de pré-morte além de seu medo, desconhecimento, frustração e muitas vezes, culpa. Em virtude disso, torna-se necessário o apoio familiar e a atenção de um psicólogo.
A família é essencial no processo de hospitalização e tratamento da doença e também necessita estar preparada psicologicamente para enfrentar essa nova situação. A atuação do psicólogo é de fundamental importância para assegurar tranqüilidade, conforto e apoio tanto para essa família quanto para o doente e a equipe de saúde que o assiste.
Através deste trabalho procura-se estudar e observar o comportamento de crianças frente à morte bem como os de seus familiares e profissionais, analisando a maneira como cada um reage e se preparam para o processo de morrer.
A MORTE
A morte tem tido diferentes concepções a cada época, sendo assim, os medos e angústias referentes a ela vêm mudando também. Kovács afirma ao citar Philippe Áries:
“A morte era esperada no leito, numa espécie