a morte em diferentes culturas
Introdução
“Falar sobre a morte aguça um certo desconforto, pois nos deparamos com o limite e a certeza de que um dia a vida chega ao fim”.
A morte não se refere ao envelhecimento contínuo às doenças constantes, a perda de forças. Refere-se a outro mundo onde não existe mais nada e ninguém. Em algumas civilizações da antiguidade existiam diferenças sobre o significado ético no sentido religioso da morte.
Mas de um modo geral há semelhanças; sendo que a morte é vista como um lugar inacessível para os vivos. A nossa visão e as nossas interpretações sobre a morte fazem parte da herança cultural das gerações anteriores e das antigas culturas as quais foram a nós deixados. A morte ao longo do tempo tem construído sua identidade coletiva que passa a ser um dos elementos mais importantes para a formação de uma tradição cultural comum.
Objetivos
Com a intenção de levá-los as reflexões sobre a morte e sua percepção diante das diferentes sociedades e culturas, desde as sociedades da antiguidade até o nosso contemporâneo e despertar no espectador os diversos comportamentos dentro das fases e atitudes diante da morte que nos cerca na vida. Abrangemos a morte no âmbito social através da compreensão na área da psicologia. O trabalho tem a finalidade de questionar as sociedades e as suas reações buscando através das faixas etárias a identidade diante da morte em que se encontram na vida.
1. Pré-história
Os primeiro sepultamentos datam do período paleolítico (35.000 a.C. – 8.000 a.C.) é nesse período que os homens começaram acreditar na existência de espíritos ou seres sobrenaturais habitando a natureza. A partir do momento que o homem passa a acreditar na existência de fenômenos sobrenaturais sentiam-se ameaçados perante essa força e passaram a desenvolver rituais e práticas acreditando na possibilidade de contato entre o mundo do homens para com o mundo dos seres sobrenaturais. Com a evolução destas crenças e rituais, desenvolveram