Lógica Processual
Mas, o que vemos na realidade é uma lógica sistêmica controladora, na qual as empresas públicas controlam ao máximo os subordinados. Gratifica-se não pelo belo trabalho desenvolvido, mas por bater metas e promessas de melhorias. Os empregados fogem da sua função e até realizam trabalhos que deveriam ser realizados por seus superiores. Suas emoções são nulas, sendo tratados como máquinas.
Um exemplo que tenho acompanhado na família atualmente acontece em uma empresa pública em Belo Horizonte. Lá todos os funcionários são concursados e ocupam cargos para aquela certa função ou área, mas o que acontece realmente naquele ambiente e que eles são remanejados a qualquer momento, mesmo contra sua vontade, para outra área ou função que estiver precisando de pessoas ou com o projeto com prazo de entrega a expirar. A empresa adota o tipo de estrutura matricial, ou seja, utiliza ao mesmo tempo duas ou mais formas de estrutura sobre os mesmos funcionários, consequentemente também possui uma dupla ou várias subordinações. Segundo o funcionário, a empresa afirma, que não esta nos planos contratar mais pessoas, pois a demanda de serviço é instável e opta por remanejar a todo o momento seus funcionários, o que parece importar é a meta que precisa ser cumprida.
Na minha visão o funcionário tem que se sentir parte daquela organização, “vestir a camisa” como dizem, participar das tomadas de decisões e ser gratificado por um trabalho bem desenvolvido. Ser motivado e treinado sempre, desta forma, para uma empresa pública ou não, alcance suas