A morte de Deus e a transvaloração dos valores
O presente trabalho tem como objetivo de analisar a relação da “morte de Deus” e “transvaloração de todos os valores” no pensamento de Nietzsche, sendo que essa noção implica o aparecimento de um novo homem, a crítica de modelos éticos tradicionais.
Muitas vezes o ser humano tem a necessidade de esquecer algo de ruim que fez, fechando as portas da consciência para que os pensamentos não o atormentem fazendo com que mantenha a ordem psicológica e a paz entre as pessoas e algumas vezes trazendo a felicidade. Assim o homem criou uma memória que pode trazer de volta coisas indesejáveis do passado, porque esse esquecimento mesmo sendo essencial para o ser ainda pode voltar.
Antes que o ser humano pudesse ter seus atos de vontade foi preciso que o mesmo passa-se por condições e preparações com a ajuda da moralidade do costume e da força social para tornar-se confiável, responsável pelos seus atos, portanto o ato do ser humano é sua vontade, mas que podem ocorrer mudanças precisando o homem aprender a diferenciar os acontecimentos ocasional do necessário. O homem que se torna soberano é livre, que possui vontade própria, sabe distinguir o confiável do não confiável, sua palavra é confiável, porque possui uma liberdade de si próprio e possui um instinto que é dominante que este homem soberano o chama de consciência.
Assim como surgiu a consciência também surgiu à má consciência que é a consciência da culpa. Um exemplo disso é quando um homem imagina o que vai acontecer com ele antes mesmo de fazer o erro, o mesmo espera que não ocorra, mas mesmo prevendo o resultado não se importa com o que vai acontecer. O criminoso sofre castigos que serve como reparação do erro cometido, isso ocorre porque poderia ter agido de maneira diferente. Não castigam somente porque é culpado, mas também pode ser por raiva por causa do dano sofrido e assim trazendo alguma satisfação com a dor do causador. Então o castigo era utilizado para despertar no culpado o sentimento