O assassinato de Caio Júlio César foi um dos eventos climáticos da falecida República Romana. Seu assassinato dividiu o mundo romano e causou uma guerra civil. César foi assassinado no dia 15 de março de 44 a.c após uma conspiração do senado, por um grupo de cerca de sessenta membros do Senado Romano, porém conforme podemos observar nas telas de Jean-Léon Gérôme (1824-1904) e Vicenzo Camuccini (1771-1884) que retratam de forma magnífica e diversa o acontecido, não se pode estimar o número exato de conspiradores. Sabemos que os senadores envolvidos na trama representavam um grupo extremamente diversificado que normalmente não teriam sido vistos juntos em política republicana romana. O assassinato de Júlio César por membros do Senado romano de diferentes origens políticas decretou o fim da República Romana mostrando que sua maior potência e possível ascensão como rei era temido pelas classes superiores romanas. Jean Leon Gérôme (1824-1904), pintor e escultor Francês, representou em sua pintura não o próprio incidente, mas também as suas conseqüências imediatas., o que estaria por vir posterior ao acontecimento retratado em sua tela, criando em suas pinturas alusões a realidade de forma suave e polida. Obtendo críticas favoráveis sob a sua forma de descrever a arte em suas pinturas: “Se a fotografia tivesse existido na época de César, pode-se acreditar que a imagem foi pintada de uma fotografia tirada no local no exato momento da catástrofe.” Já Vincenzo Camuccini (1771 - 1844), representou em sua pintura o momento do assassinato de César, focou nitidamente nos aspectos imediatistas mais assustadores da catástrofe, quando César entrou no teatro onde o Senado se reunia, em plena luz do dia, viu-se como alvo dos traiçoeiros pugios (adagas, punhais), que o perfuraram de todos os lados. César lutou contra seus agressores até que viu Marco Bruto, armado com um punhal, vindo em sua direção. Chocado com essa traição, César caiu no chão cobrindo a cabeça com a túnica –