Organização Política e Social Romana período Júlio César
Uma crise surgiu no ano de 53 a .C entre dois membros do Primeiro Triunvirato, Júlio César e Pompeu, devido a morte do General Crasso, que compunha esse triunvirato. Com a morte de Crasso, o senado passou a apoiar Pompeu e concedeu a ele a liderança do governo para atuar contra alguns grupos que tinham como intenção ameaçar o contexto político de Roma. Júlio César acabou sendo subordinado a Pompeu. Porém Júlio não aceitou tal subordinação, pois não queria entregar o poder nas mãos de Pompeu. Posteriormente, Júlio César lidera uma guerra civil que obrigou os senadores e Pompeu a fugirem de Roma.
Um fato muito relevante e que ajudou Júlio César a ter condições de se consolidar como líder em Roma foi a morte de Pompeu que, sendo expulso de Roma, buscou exílio no Egito, e lá acabou sendo assassinado pelos próprios ministros Egípcios.
Sem nenhuma concorrência, tanto de Pompeu, quanto dos ex-senadores (que foram expulsos de Roma), César reformulou o senado com pessoas que tinham a mesma orientação politica que ele, e assim teve condições de começar uma nova fase politica romana, tendo apoio dos soldados e principalmente dos plebeus, além de acumular alguns títulos como o de Pontífice Máximo e sendo elevado também ao titulo de Ditador Perpétuo de Roma.
Sua administração foi marcada por uma campanha expansionista ativa, onde conquistou alguns territórios importantes na África, Espanha e trouxe o Egito para posse do Império Romano. Este último se torna mais importante pelo fato de Júlio ter tido um caso amoroso com a rainha Egípcia Cleópatra. Fato que não soava bem para os romanos que desaprovaram tal envolvimento do imperador com uma estrangeira.
Outras ações também marcaram a administração de Júlio como diversas obras públicas e a organização financeira do Estado. Podemos citar também o direito de cidadania para povos de diversas regiões do grande império romano e a criação e a inclusão do mês de Julho no calendário em sua própria homenagem.