aprendendo a pensar com a sociologia
A cultura, à época do Renascimento, teve uma grande mudança quanto a forma de valorar as coisas, em comparação com a época anterior. O Renascimento é dominado pela idéia crítica de redução do conhecimento a seus elementos mais simples. Sobre grande influencia do Humanismo o homem renascentista procura explicar o mundo tão somente por exigências humanas.
Ainda sobre influência da Idade Média, os primeiros renascentistas explicam os conhecimentos fazendo referência a valores transcendentais, apesar de apoiar a explicação em ditames da razão, como acontece com a obra de Grócio, que afirma ser a justiça explicada pela razão, mesmo que se supusesse a inexistência de Deus, ainda assim a justiça existiria.
Os pensadores, que vieram depois de Grócio, não sentiram necessidade de fazer qualquer referência a valores transcendentais. O universo passa a ser explicado apenas com referência a dados estritamente humanos. O homem entra em cena como centro do universo e passa a indagar sobre a origem daquilo que o cerca, não aceitando qualquer explicação que venha do alto e sim repostas que se dêem de uma verificação racional com fundamentação em verdades evidentes. Essa procura por dados evidentes coloca o homem sob uma perspectiva a – histórica, quando não anti – histórica. Não aceita a redução do fato a fatores históricos, por que pretende encontrar respostas sobre sua existência na universalidade do ente humano, acima das contingências espaço – temporais. Pretende-se partir de um ponto de vista incondicionado, e a historia só oferece relações condicionadas. Apenas a razão pode oferecer ao homem conhecimentos claros e distintos, capazes de orientar melhor a espécie humana, que quer decidir por si só o seu destino.
É dessa forma, que surge a escola do Direito Natural ou do Jusnaturalismo. Essa escola distingui-se da concepção clássica do direito natural aristotélico – tomista pelo fato de que para Tomás de Aquino primeiro se dá a “lei” para