A moeda e a troca

1. Introdução

É difícil imaginar alguém que produza todos os bens de que necessita. Aquilo que cada um não produz obtém-no trocando o que tem excesso por aquilo que lhe faz falta.
No presente trabalho que lhe é apresentado debruçaremos conceitos relacionados com a moeda, onde abordamos sobre os conceitos, funções, evolução, troca e classificação de acordo com vários autores.
A moeda é, portanto, um bem de aceitação generalizada que se utiliza como intermediário nas trocas, isto é, em todos os actos de compra e venda de bens e serviços. A moeda surge, assim, como um bem que todos os indivíduos aceitam sem contestação e que é utilizada para medir o valor de todos os bens e serviços. Este facto explica o incremento que a actividade comercial conheceu nos últimos anos.
A primeira vista, a troca directa é o sistema mais simples de fazer transacções, se uma pessoa tem algo que não quer deve trocar com aquilo que prefere. Para que uma troca se realize é preciso que quem tem algo para trocar encontre alguém que quer aquilo. O que as sociedades faziam antes de existir moedas era criar locais onde todos os que tinham para trocar se encontravam, transaccionavam e definiam os preços. No entanto estes todos métodos eram diferentes e reduziam o número de trocas que se realizavam, reduzindo assim o bem-estar potencial. Por isso desde cedo algumas sociedades lembraram-se de um truque simples: se houvesse um bem a que todos dêem valor, todos estariam dispostos a aceitarem trocas do que é seu assim pode passar a fazer-se sempre duas transacções em vez de uma (ou em vez de muitas) para trocar.

2. Conceitos da Moeda
No seu sentido mais lato, o termo moeda designa qualquer meio de pagamento ou meio de troca de aceitação generalizada, isto é, um activo que pode ser utilizado na troca para obtenção de produtos ou serviços.
De acordo com Frederic S. Mishkin a moeda tem um significado diferente de renda ou riqueza. Moeda é qualquer coisa geralmente aceite como pagamento