A metáfora paterna - psicanálise
INTRODUÇÃO: O inconsciente revela o Édipo
* A metáfora paterna diz respeito à função do pai como elemento central da questão do Édipo.
* O que o inconsciente revela é, acima de tudo, o Édipo.
* A amnésia infantil incide sobre os desejos infantis recalcados: desejos primordiais que estão sempre presentes.
PARTE I: Os 3 pólos históricos de interesse sobre o Édipo
* Freud -> Complexo de Édipo = universal = função normativa da estrutura moral = importância da fase pré-edípica = supereu como herdeiro de origem paterna.
* Questão 1 (Supereu): A neurose é um acidente no drama edípico? Existe neurose sem Édipo? O Édipo diz respeito à relação exclusiva com a mãe?
* Questão 2 (Realidade): A perversão não passa pelo Édipo? Qual a diferença da importância do imaginário nestes dois registros? Quanto o campo da realidade é perturbado nestas manifestações?
* Questão 3 (Ideal do Eu): Qual a relação entre o Édipo e a genitalização?
PARTE II: Falar do Édipo é introduzir a função do pai como essencial
* Excesso de presença paterna X Carência paterna -> Este paradoxo refletiu-se nas seguintes perguntas:
O pai estava presente?
Viajava, se ausentava, voltava com freqüência?
O Édipo pode se constituir normalmente quando não há pai?
Sim!!! O Édipo pode constituir-se muito bem, mesmo quando o pai não está presente.
A questão não está na presença ou ausência do pai concreto, como elemento do meio ambiente, pois no nível da realidade, é perfeitamente possível que o pai esteja presente, mesmo quando não está.
* O pai deve ser tomado como aquele que tem de manter seu lugar como membro do trio fundamental da família:
-> A função normativa do pai é ≠ do pai como normal na família
-> A carência do pai na família é ≠ de sua carência no complexo de Édipo
PARTE III: O pai intervém em diversos planos, mas antes de mais nada, ele interdita a mãe!
Quem é o pai do complexo de Édipo?
É uma metáfora; ou seja, é o pai