Aplicação da síntese orgânica e chalconas
CURSO DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS QUÍMICOS
COMPONENTE CURRICULAR: BIOTECNOLOGIA INDUSTRIAL
PROF. HAMILTON B. NAPOLITANO
Aplicação da Síntese Orgânica
Acadêmicos:
Aline de Souza Jesus
Ana Paula Rosa Artur Andre Alves
Cristiane Ferreira dos Santos
Anápolis, 29 de maio de 2012
Aspectos Históricos
A síntese orgânica é um dos pilares da indústria farmoquímica. É o ramo da química que estuda a criação ou a transformação de substâncias orgânicas, através de alterações químicas lógicas e racionais em um determinado substrato.
Através destas transformações lógicas, muitos químicos desenvolveram pura arte no manejo das reações para criarem estruturas moleculares complexas. Estas verdadeiras obras-sintéticas podem ser comparadas na sua beleza com famosas pinturas e esculturas expostas nos museus de arte. Professor E. J. Corey, Prêmio Nobel de Química em 1990, resumiu de forma brilhante o espírito da síntese orgânica e os estrategistas que trabalham na área com o texto: “Um químico sintético é mais que um lógico e estrategista. Ele é um explorador altamente influenciado a especular, imaginar e também criar. Estes elementos dão a ele um toque de artista o qual dificilmente poderia ser incluído nos compêndios dos princípios básicos de síntese. Estes elementos são reais e extremamente importantes”.
Atualmente, uma visão mais prática tem sido observada na síntese orgânica em função da importância econômica das moléculas-alvo, precisa ser praticada de forma a transcender a curiosidade intelectual e deve ser continuamente alimentada com novos métodos sintéticos que desafiem as necessidades atuais da humanidade. Como em outras áreas das ciências naturais, a síntese orgânica nasceu da combinação entre a oportunidade e a necessidade.
A síntese da uréia por F. Wöhler, em 1828, foi uma grande oportunidade para a modificação dos conceitos vigentes (postulado da força vital). Já a síntese do corante Púrpura de Mauve