A FARMACOLOGIA DOS DERIVADOS DE FTALIMIDAS
A vivência na dimensão prática da Medicina permite a visualização de que a escassez de recursos terapêuticos para muitas doenças, os altos custos; como também a baixa especificidade e eficácia de muitos medicamentos, além da geração de efeitos colaterais, constituem-se em importantes obstáculos a serem superados pelos profissionais desta área de conhecimento.
Bem, disto pode-se dizer que a superação dos desafios na Área médica está condicionada, de certa forma, ao desenvolvimento de novas tecnologias e estratégias visando não só o aumento da eficácia dos procedimentos de diagnóstico de doenças, mas acima de tudo das propostas terapêuticas, visando a minimização dos agravos proporcionados aos organismos acometidos por diferentes tipos patologias, como também a melhoria da qualidade de vida do paciente, durante e após o tratamento. Assim, com a sofisticação dos procedimentos de análise e de realização de inferências sobre a estrutura química de diferentes tipos de compostos, é possível de se idealizar novas drogas sintéticas; que tenham melhor eficácia no proporcionamento das respostas biológicas desejáveis, mas que também proporcionem menor risco na geração de efeitos colaterais, como também possibilitem a construção de medicamentos a custos mais acessíveis.
Muitos compostos orgânicos têm evidenciado efeitos biológicos de bastante relevância, proporcionando o surgimento de um significativo aumento de novas drogas sintéticas com potencial terapêutico superior ao de muitos fármacos disponíveis no mercado. Entre essas substâncias pode-se citar as imidas cíclicas que apresentam promissoras propriedades curativas tais como atividades antimicrobiana, analgésica, anticonvulsivante e anticancerígena; compreendendo algumas subclasses de drogas como: as maleimidas, succinimidas, glutarimidas, naftalimidas, ftalimidas (CECHINEL FILHO, 2003).
Mesmo com a ampla variedade de atividades biológicas descritas pela ação das imidas cíclicas seu mecanismo de